Há mais de cem anos, Freud estabeleceu um desses modos: somos id, ego e superego. Jung radicalizou ao citar os arquétipos: anima, animus, grande mãe, grande sábio etc.
Biologicamente também somos seres compostos - em nossa estrutura cerebral aninham-se cérebro reptiliano, cérebro límbico e neocórtex.
Ora, o que faz a droga? Seja ela lícita ou não.
Invariavelmente, debilita o neocórtex, liberando impulsos límbicos e reptilianos.
Deste modo, drogados, supomos deter sabedoria, poder ou ser um grande conquistador.
Na verdade, conseguimos apenas regredir à condição de australopithecos.
Tifões Bêbados |
Gostei demais dessa coisa de impulsos límbicos e reptilianos.
ResponderExcluirAgora uma coisa não podemos negar: tem dia que só "tomando uma" pra aguentar.
Pelo menos enquanto temporariamente reduzidos a condição de australopithecus conseguimos esquecer tudo o que nos torna seres humanos perfeitamente treinados e condicionados a viver como se não soubéssemos quem somos. Concorda?