Sugestão para o novo uniforme de nossas escolas |
Numa recente peça publicitária, presentemente veiculada na TV, um forasteiro chega a uma pequena cidade e pergunta a um morador - aonde poderia comprar um pneu?
O nativo sem pestanejar, responde:
- Uai! No Posto Ipiranga.
"E onde eu encontro...", continua o forasteiro a perguntar; enquanto as respostas do interlocutor, invariavelmenete, se repetem: "no Posto Ipiranga".
A idéia, lógico, é passar para o telespectador que o Posto Ipiranga não é apenas um posto.
É um centro de compras, uma loja de conveniências.
E eis que vem o grand finale:
- E aonde posso abastecer? - questiona o forasteiro.
- Aí eu não sei não, senhor. Só perguntando no Posto Ipiranga...
* * *
Fico imaginando, quem foi o "sábio" que pensou: se os alunos são "nossos", porque não vender para eles (e lucrar sozinhos) "nossos" próprios livros? - e aí vieram os tenebrosos módulos.
É verdade que o MEC fez parecido - contratou caras consultorias - e deram a luz aos não menos tenebrosos livros que ensinam português errado e matemática de outro Universo.
Mas em termos de shopping, as privadas ainda são imbatíveis.
O aluno vai para a escola para fazer tudo, menos para estudar de verdade.
- Excursões? - têm.
- Jogos? - têm.
- Shows? - têm.
- Marketing? - tem.
E estudar de verdade?
Há, bom.
Aí, só perguntando no Posto Ipiranga.
...
ResponderExcluirO que dizer... ninguém liga mesmo...!
a mais pura verdade!
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