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quinta-feira, 26 de maio de 2011

AÇÃO: Prefeitura, Ministério Público e Vara da Infância e da Juventude

Recebi, como um alento, esta notícia do Jornal Nacional de 26 de maio de 2011:

"Prefeitura do Rio muda forma de lidar com crianças e adolescentes usuários de drogas.

Autoridades não terão que perguntar se eles querem se tratar.
Aqueles que forem encontrados nas cracolândias serão recolhidos [compulsoriamente] para tratamento e só serão soltos depois de se livrarem do vício".

A decisão da Prefeitura tem o aval da Vara da Infância e da Juventude e do Ministério Público.

A nota negativa fica por conta da declaração - a meu ver inoportuna - da socióloga Irene Rizzini, que se manifestou contra à medida, levando-me a acreditar que a dita senhora tenha escapado das páginas do livro Cândido de Voltaire - já citado anteriormente neste blog - ou aterrado ontem à noite em nosso planeta, advinda de um planeta utópico distante.

É claro, senhora Rizzini, que precisamos acolher às famílias dessas desafortunadas crianças, mas as ações propostas pela Prefeitura já são tardias - não carecendo de objeções ingênuas, infundadas e redundantes, como as feitas pela senhora, data venia.

Aqui, manifesto a minha esperança de que outras prefeituras sigam o exemplo da Prefeitura do Rio de Janeiro e que ao Ministério Público e à Vara da Infância da Juventude, juntem-se outras instituições públicas e privadas, com o objetivo de debelar esta barbárie cruel em que lançamos - diariamente - nossas crianças.


2 comentários:

  1. Interessante essa matéria caro amigo Rildo. Não sei se concordo ou se discordo.. Mas sei que internamento compulsório é uma prática comum e antiga em tratamentos tanto de psicóticos quanto de dependentes químicos, quando em situação fora de controle por parte dos familiares. Apenas estão deixando de ignorar que, quando estão nas ruas, em situação de risco tanto para si quanto para terceiros em alguns casos, os dependentes químicos em questão já passaram há tempo da situação supra citada, quanto ao alcance do controle da família. Acho que deveríamos perguntar às famílias que perdem um ente querido, o que elas preferem: ver um filho morrer nas ruas assassinado ou de overdose, ou sendo pego a pulso para receber um tratamento que pode mantê-lo vivo?

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  2. Concordo plenamente com você Fábio. O morador de rua - INFELIZEMENTE - não é um "amante da vida ao ar livre" ou um novo tipo de hippie. É alguém que precisa de ajuda. O problema é que a sociedade em geral e as autoridade, em particular, têm outras prioridades como BBB, cabeleireiro, bolsas de griffe, técnicas de compra de votos etc. A questão é: precisamos ver o que está à nossa frente. E não estamos vendo.

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