1ª - A inobservância da hierarquia na escola - manda quem paga; obedece quem ensina;
2ª - Módulos - os famigerados substitutos dos livros;
3ª - Avaliações - complicadíssimas, que ninguém entende os critérios e que cada escola inventa uma diferente ao seu bel prazer;
4ª - "Grafite" (Lapiseiras) - aquelas coisinhas, mestiças de caneta e lápis, que vivem quebrando as pontas;
5ª - Apagar contas feitas, mesmo as corretas - ação inócua, poluidora e antipedagógica;
6ª - Técnica do perdir emprestado - Aquela que substituiu o "vai um", lembram?
Já falamos sobre a sexta e a quinta. Comentemos, pois, a quarta.
Quando falo em lapiseira, falo disto:
LAPISEIRA |
Portanto, não estou falando disto:
APONTADOR |
A observação é pertinente porque antigamente chamava-se o atual apontador de lapiseira.
A primeira vez que vi uma lapiseira foi em 1981 - quando comecei a cursar Engenharia Civil. A disciplina era Desenho Técnico I e o uso da lapiseira (na época, equivocadamente, chamada de grafite) justificava-se pela necessidade de precisão dos traços sobre o papel vegetal.
Admita-se, a bichinha é bonita. Cheia de detalhes. E precisa - no sentido de exata.
Mas para alunos do nível médio qual a utilidade?
Uma: aumentar o custo com material escolar (coitado dos pais).
A segunda (e mais "importante"): proporcionar aos alunos uma fonte de "enrolation". Tá cansado? force um pouquinho a ponta e ela quebra. Há, acabou o grafite... Tem que trocar...
A ponta de grafite vive quebrando - manipulada por quem não tem maturidade nem preparo para manipulá-la - fato que leva à desconcentração e, às vezes, até a irritação do aluno.
Então, pergunta-se: por que então não usar os bons e velhos lápis?
De jeito algum!
Eles são muito mais baratos e funcionam de verdade!
Nenhum comentário:
Postar um comentário