Mas, do que, exatamente, estamos alienados?
Wilber diz que estamos alienados de nossa própria natureza, de nosso "Ser autêntico" e de nossa inevitável mortalidade.
Nós estamos alienados de nosso ser no mundo.
Adorno é mais específico e pontua: quando mergulhamos em nós mesmos, não descobrimos uma personalidade autônoma, desvinculada dos momentos sociais, mas sim as marcas do sofrimento do mundo alienado.
Nosso objetivo deveria ser, portanto, o de transcender tal alienação.
Podemos fazer isto, vivenciando o nosso angst de cada dia.
Tal prática nos conduz, lentamente e com segurança, para nosso "eu real".
Faz com que nos tornemos "pessoa" (conforme Rogers).
Mas - ao contrário - tendemos a fortalecer nossa alienação, a enfeitá-la com carros, viagens, sapatos, bolsas e vinhos.
Seguimos, resolutos, maqueando cadáveres e caiando sepúlcros.
O consumismo é uma fuga do angst e da morte |
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