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A atual guerra de marchas que estamos testemunhando pode ser mais importante do que imaginamos.
Ela demonstra claramente as articulações de forças "conservadoras" (de direita) por um lado; e de forças "libertárias" (de esquerda) por outro. [Depois eu conto porque coloquei os termos conservadoras e libertárias entre aspas].
Essas tendências têm convivido [aparentemente] de forma pacífica, desde a redemocratização do país.
Não obstante, um olhar atento ao comportamento dos jovens e dos brasileiros em geral, revela uma tendência à radicalização: ora, num sentido hedonista, com a busca desenfreada do prazer (notadamente via sexo, consumismo e drogas); ora, no caminho de um fanatismo medieval claramente insano.
A história tem mostrado a imprevisibilidade de situações que envolvam radicalismos arcáicos.
É nesse sentido que se justifica a citação - no cartum acima - do trecho da bela canção Aquarela de Toquinho.
O fundamentalismo, seja qual for, é sempre um perigo.
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