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sábado, 25 de junho de 2011
Gilberto Dimenstein, GLST e evangélicos
Este cartum - acima - foi inspirado no post de Gilberto Dimenstein que também está atento a onda de marchas e paradas no Brasil. Transcrevo-o, abaixo
"Como considero a diversidade o ponto mais interessante da cidade de São Paulo, gosto da ideia de termos, tão próximas, as paradas gay e evangélica tomando as ruas pacificamente. Tão próximas no tempo e no espaço, elas têm diferenças brutais.
Os gays não querem tirar o direito dos evangélicos (nem de ninguém) de serem respeitados. Já a parada evangélica não respeita os direitos dos gays (o que, vamos reconhecer, é um direito deles). Ou seja, quer uma sociedade com menos direitos e menos diversidade.
Os gays usam a alegria para falar e se manifestar. A parada evangélica tem um ranço um tanto raivoso, já que, em meio à sua pregação, faz ataques a diversos segmentos da sociedade. Nesse ano, um do seus focos foi o STF.
Por trás da parada gay, não há esquemas políticos nem partidários. Na parada evangélica há uma relação que mistura religião com eleições, basta ver o número de políticos no desfile em posição de liderança. Isso para não falar de muitos personagens que, se não têm contas a acertas com Deus, certamente têm com a Justiça dos mortais, acusados de fraudes financeiras.
Nada contra --muito pelo contrário-- o direito dos evangélicos terem seu direito de se manifestarem. Mas prefiro a alegria dos gays que querem que todos sejam alegres. Inclusive os evangélicos.
Civilidade é a diversidade. São Paulo, portanto, é mais gay do que evangélica".
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Li o texto do Dimenstein. Continuo atento, acho extremamente perigosa a figura do líder raivoso, dos caçadores de direitos. O livro Neve e a história recente geradora do terrorismo mostram isso.
ResponderExcluirMuito oportuno esse tema.
ResponderExcluirMe parece que esse tipo de liderança que aponta o dedo para os outros e defende todos os direitos para si e para os que o seguem, e nenhum para os que nem se opõem, mas apenas se diferem, tem interesse em poder.
Como foi citado sobre as lideranças políticas envolvidas, é impressionande a cegueira totalmente opcional, escolhida pelas pessoas que seguem esses movimentos, manifestando sem pudor algum a preguiça de pensar, de refletir sobre o amor de Deus, sobre amar o próximo, sobre que Jesus sacrificou a si mesmo pelas pessoas, ao invés do que parece que acabam buscando, percebendo ou não, o oposto do ensinamento cristão, que á sacrificar os outros em prol de si mesmo.
É a famigerada "teologia da prosperidade", que mais parece baseada na "bíblia" de Niccolò Machiavelli.