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domingo, 26 de junho de 2011

Asteróide 2011 MD passa - hoje - próximo à Terra

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O 2011 MD, que estará a 12 mil km da Terra, não vai atingir o planeta.
A aproximação máxima está prevista para hoje - segunda-feira, 27 de junho - as 10h30 (horário de Brasília).

sábado, 25 de junho de 2011

Gilberto Dimenstein, GLST e evangélicos


Este  cartum - acima - foi inspirado no post de Gilberto Dimenstein que também está atento a onda de marchas e paradas no Brasil. Transcrevo-o, abaixo

"Como considero a diversidade o ponto mais interessante da cidade de São Paulo, gosto da ideia de termos, tão próximas, as paradas gay e evangélica tomando as ruas pacificamente. Tão próximas no tempo e no espaço, elas têm diferenças brutais.
Os gays não querem tirar o direito dos evangélicos (nem de ninguém) de serem respeitados. Já a parada evangélica não respeita os direitos dos gays (o que, vamos reconhecer, é um direito deles). Ou seja, quer uma sociedade com menos direitos e menos diversidade.
Os gays usam a alegria para falar e se manifestar. A parada evangélica tem um ranço um tanto raivoso, já que, em meio à sua pregação, faz ataques a diversos segmentos da sociedade. Nesse ano, um do seus focos foi o STF.
Por trás da parada gay, não há esquemas políticos nem partidários. Na parada evangélica há uma relação que mistura religião com eleições, basta ver o número de políticos no desfile em posição de liderança. Isso para não falar de muitos personagens que, se não têm contas a acertas com Deus, certamente têm com a Justiça dos mortais, acusados de fraudes financeiras.
Nada contra --muito pelo contrário-- o direito dos evangélicos terem seu direito de se manifestarem. Mas prefiro a alegria dos gays que querem que todos sejam alegres. Inclusive os evangélicos.
Civilidade é a diversidade. São Paulo, portanto, é mais gay do que evangélica".

O Troco...

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sexta-feira, 24 de junho de 2011

Isto é Brasil...

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A atual guerra de marchas que estamos testemunhando pode ser mais importante do que imaginamos.

Ela demonstra claramente as articulações de forças "conservadoras" (de direita) por um lado; e de forças "libertárias" (de esquerda) por outro. [Depois eu conto porque coloquei os termos conservadoras e libertárias entre aspas].

Essas tendências têm convivido [aparentemente] de forma pacífica, desde a redemocratização do país.

Não obstante, um olhar atento ao comportamento dos jovens e dos brasileiros em geral, revela uma tendência à radicalização: ora, num sentido hedonista, com a busca desenfreada do prazer (notadamente via sexo, consumismo e drogas); ora, no caminho de um fanatismo medieval claramente insano.

A história tem mostrado a imprevisibilidade de situações que envolvam radicalismos arcáicos.

É nesse sentido que se justifica a citação - no cartum acima - do trecho da bela canção Aquarela de Toquinho.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Uma boa idéia


Claro que Vinícius estava errado.

O uísque - como qualquer outra bebida alcoólica - quando bebida sem moderação - pode sim, vir a ser uma espécie de cirrose engarrafada.

O danado é que, normalmente, só quem bebe com moderação é quem bebe por "obrigação".
É aquele que não gosta de beber.

Estou certo que este não é o seu caso, leitor amigo, que - ou não bebe, de jeito nenhum; ou, se beber, bebe porque gosta, e bebe sempre com absoluta moderação.

Mas, criar um cachorro pode ser, sim, UMA BOA IDÉIA!

O cão é um animal fantástico e incomparável.
Principalmente quando convivemos com ele em um apartamento pequeno.
São quase humanos. Nos transmite aquela maravilhosa sensação de sermos amados incondicionalmente.
Nos convida ao exercício físico e ao exercitar do afeto.
Nos proporciona um prazer saudável e revigorante.

Um cãozinho, como o Halley, é terapêutico.

Helley - relacionamento terapêutico

Além do lícito e do ilícito

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terça-feira, 21 de junho de 2011

Polaridades: princípios em desarmonia

Princípios não se "exercem", são vividos em consciência, sempre

Quase sempre as pessoas confundem os princípios dionisíaco e apolíneo com meras polaridades.
Ora, as polaridades nascem, exatamente, a partir da quebra da harmonia entre os princípios ancestrais.
As polaridades nascem ou se firmam, para Nietzsche, com o advento da filosofia socrática.
Surgem para Wilber com a chamada ruptura "européia" - no mundo pós mítico, com o desencanto do mundo, com a substituição do Kosmos vivo pelo Cosmos - morto - físico.

O ponto essencial é que o ser humano perdeu a integridade há séculos.

Daquele ponto em diante, viveu perdido como barata tonta, entre polaridades: ora Vadinho; ora Teodoro.
Dona Flor consegue resgatá-los; mas - perdoe-me Jorge Amado - o faz esquizofrenicamente, alucinatoriamente.
Pois enquanto Teodoro é real; Vadinho é um espectro desencarnado.

Nietzsche nos incita a resgatar a unidade harmônica dos princípios fundamentais.
Mais quer que o façamos aqui - na realidade - na nossa existência de cada dia.

É insano ser Apolo (Teodoro) a "semana inteira" - como disse Tim Maia - e ser Vadinho (Dionísio) no final de semana.
Isto não é exercer nada.

É, apenas, ser possuído ora por Vadinho; ora por Teodoro.
Tal qual a pobre dona Flor.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Dois princípios

Dois princípios ancestrais


Habita-nos, de acordo com Nietzsche, dois princípios fundamentais: o dionisíaco e o apolíneo.
O princípio dionisíaco é o da não dualidade, o que aponta para a nossa natureza não dual, é o princípio do êxtase e da música. Da emoção e da paixão.
O princípio apolíneo é o da individuação, o da afirmação de nossa autonomia, é o princípio da forma e da escultura. Da razão e da clareza.
Estes princípios habitaram a humanidade - em harmonia - por milhões de anos, desde a origem da espécie até os tempos homéricos - fato atestado pelas Tragédias Gregas e pela filosofia dos pré-socráticos.
Sócrates – o senhor da razão – simbolizou, para Nietzsche, a quebra desta harmonia.
Apolo tentou subjugar Dionísio, e os princípios, antes harmoniosos, agora vivem em uma guerra interminável.
Guerra que nos tem hoje como palco.
Muitos acreditam que Nietzsche é um filósofo dionisíaco. Mas, ele não é.
Nietzsche, simplesmente, apontou para a convivência harmoniosa desses princípios nos povos helênicos, pré-socráticos, onde a vida era corajosamente afirmada, mesmo diante da inevitável tragédia da existência.
Super-homem, nesta perspectiva, nada mais é do que aquele que consegue restabelecer, em si mesmo, a harmonia entre esses dois princípios ancestrais.

Frase de Joelmir Beting

"O medo é o maior subtraidor de qualidade de vida na atualidade" (Joelmir Beting)

VOLTEI!




Fragmentos do diário de um náufrago digital ou Justificativas para uma longa ausência deste mundo virtual.

18 de junho de 2011
Olho para o meu gadget meteorológico na Área de Trabalho    a previsão é de CINCO DIAS ATRÁS. Para bom entendor, meio bit basta.
Lambanças de incompetentes deletaram meu telefone fixo, minha conexão de banda larga e meus quatro celulares.
Uma verdadeira chacina digital. Ainda que culposa.
Depois de uma luta hercúlea, ou melhor, crística, ressuscitamos, hoje, Lázaro, o fixo.
Mas, não antes sem toda uma longa tergiversação gerundicamente verborrágica, inútil e ensaiadamente pernóstica: para mim esses operadores de telemarketing são adestrados, em bando, para mentir descaradamente.
A vitória demonstrou-se parcial e débil, parece que Lázaro veio sem alma: até o momento, nada de Velox.
Não obstante, permaneço vigilante e orandopois nunca se sabe a que hora a Velox voltará”.
Todo este transtorno aconteceu, porque entrei numa loja da Oi e solicitei um singelo aumento na velocidade de minha conexão de banda larga.
Pois é companheiro, pense duas, três... mil vezes antes de entrar num hospital ou numa franquia de operadora.
Pode – muito provavelmente -  ser fatal.

* * *

19 de junho de 2011
Ontem entrei em contato – pela milésima vez – com o [des]atendimento OI.
- Estaremos agendando a reinstalação de seu Velox para até o dia 25 deste mês – disse a monocórdica atendente.
Foi a gota d’água...
Contratei os serviços da Net. A instalação da Net está agendada para terça-feira à tarde, dia 21 de junho.
Há... sobre o meu gadget meteorológico na Área de Trabalho: ele ficou todo azul. Totalmente vazio e azul.
Aprendi, portanto, que paciência tem limite até para os gadgets. E este limite é precisamente  de cinco dias – pelo menos para os meteorológicos...

domingo, 19 de junho de 2011

Aviso

Caros internautas, estou com dificuldades de conexão. Até quarta-feira, estarei resolvendo estes problemas.
Até breve.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

123º ano de Fernado Pessoa


Pessoa refletindo sobre resignificações...

Onde você vê um obstáculo,
alguém vê o término da viagem
e o outro vê uma chance de crescer.
Onde você vê um motivo pra se irritar,
Alguém vê a tragédia total
E o outro vê uma prova para sua paciência.
Onde você vê a morte,
Alguém vê o fim
E o outro vê o começo de uma nova etapa...
Onde você vê a fortuna,
Alguém vê a riqueza material
E o outro pode encontrar por trás de tudo, a dor e a miséria total.
Onde você vê a teimosia,
Alguém vê a ignorância,
Um outro compreende as limitações do companheiro,
percebendo que cada qual caminha em seu próprio passo.
E que é inútil querer apressar o passo do outro,
a não ser que ele deseje isso.
Cada qual vê o que quer, pode ou consegue enxergar.
"Porque eu sou do tamanho do que vejo.
E não do tamanho da minha altura."

sábado, 11 de junho de 2011

E por falar em náufragos...

Rir é o melhor remédio - Clique pra ampliar

O Náufrago - uma metáfora


Era uma vez um náufrago, numa ilha sem espelhos.
Ele não sabia muito bem como tinha ido parar naquela ilha.
Mas sabia que estava ali há muito... muito... tempo...
Ás vezes, se arricava a entrar no mar para se banhar.
Mas temia as ondas e logo retornava à sua pequena praia.

Um dia, ele avistou um golfinho.
E noutro dia ele entrou em contato com o golfinho.
E noutro dia ele entrou em contato com as ondas do mar.
E noutro dia ele entrou em contato com o oceano...

E aprendeu com o oceano a transcender às ondas...
A transcender todas as ondas!
E agora,
Nem as maiores o amedrontavam mais...

Foi numa dessas ondas maiores
que ele viu o seu próprio reflexo...
que ele viu que também era um golfinho!
E que poderia ajudar a outros náufragos...

(de Rildo Oliveira)

sexta-feira, 10 de junho de 2011

"The Economist" destaca descontrole da violência em Alagoas

Quando eu terminei de fazer este cartum sobre os "programas" de final de semana em Alagoas:

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...Tive acesso a este gráfico publicado em The Economist:

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VIOLÊNCIA: PROBLEMA DE SAÚDE (INCLUSIVE MENTAL) PÚBLICA.
Chega de bater cabeças.
Precisamos de ações planejadas e executadas com inteligência e perseverança.

Dinamite Pura

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Já disse que somos seres compostos:

Nós somos seres compostos. Seres compostos de diversos modos.
Há mais de cem anos, Freud estabeleceu um desses modos: somos
id, ego e superego. Jung radicalizou ao citar os arquétipos: anima, animus, grande mãe, grande sábio etc.
Biologicamente também somos seres compostos - em nossa estrutura cerebral aninham-se
cérebro reptiliano, cérebro límbico e neocórtex.

Nietzsche vai além, considera que somos compostos de forças e vontades - e não só as pessoas, mas todo o Kosmos - feito de coisas, de fatos e de vivências (como entendido pelos pré-socráticos) -  é também composto de forças e de vontades.

Forças ativas, forças passivas. Vontade de potência. Vontade do que é ainda potencial. Vontade de expressão.

A vontade afirmativa de potência é a força criativa que - conforme Winnicott - dignifica a vida. É arte.

Mas, nos ensina Afonso Fonseca (in Gestalt Terapia Fenomenológico Existencial): [A] vontade de potência [...]pode assumir [uma] forma de auto-negação e vingança, como niilismo, vontade de nada, vontade negativa de potência.

E, deste modo, configurar-se como loucura vingativa e ressentida que - num segundo momento - se volta contra o próprio ressentido e o constitui como objeto de sua ira vingativa, geratriz de culpa.

Eis o fundamento da cultura jadáico-cristã e da culpa sem causa. 
Eis o fundamento dos relacionamentos tóxicos e do "vampirismo emocional".

terça-feira, 7 de junho de 2011

Droga - Uma "Teoria da Unificação"

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A grande imprensa chama de droga, apenas, a droga ilícita.

Já a droga lícita, na maioria das vezes, é chamada de "cervejinha", "cigarrinho", "vinhozinho"...
Evidentemente que esse carinho dispensado às drogas lícitas não se deve a um "amor verdadeiro".
Nasce do interesse nos milhões de dólares investidos em publicidade etc. 

Um dos passos para combater as drogas efetivamente, é definir, claramente, o que ela seja.

Eu proponho que adotemos uma definição ÚNICA e PRECISA de o que seja DROGA: é toda substância química que gera prazer e sob a qual o sujeito não tem controle absoluto.

Considero esta definição revolucionária porque leva o foco do conceito de droga, do mero objeto - seja ele qual for: crack, álcool, cocaína... - para a interação entre sujeito e substância.

O fato é que o que caracteriza a dependência é justamente esta falta de controle, o que, em regra, não é admitido pelo dependente químico, mas é percebido pelo resto do mundo.

O verdadeiro combate a droga - lícita ou ilícita - é o combate a ilusão de controle do dependente.

Normose x Transcendência

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Cartum poético número 1

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"Quebrando o Tabu"


O documentário "Quebrando o Tabu" do diretor Fernando Andrade - no qual a grande estrela é FHC - avalia as experiências bem e malsucedidas no combate às drogas.

Entrevista autoridades sobre o tema, e coloca-o mais uma vez em foco.

Neste post - como era de se esperar de um blog que trata de psicologia - quero apenas sublinhar o depoimento quase lúcido de Paulo Coelho. O único que trata do aspecto subjetivo da questão - tão negligenciado pelos "especialistas no combate às drogas".

Diz Paulo Coelho: "O grande perigo da droga é que ela mata a coisa mais importante de que você vai precisar na vida, que é o poder de decidir. A única coisa que você tem na vida é o seu poder de decisão. Realmente a droga [parece que] é fantástica, você [se fizer a bobagem de provar, possivelmente] vai gostar. Mas cuidado. Porque você não vai decidir mais nada". (grifos meus entre colchetes)

Acrescente-se apenas que é preciso deixar claro que droga é droga. 
E, como dito:
O que faz a droga? Seja ela lícita ou não.
Invariavelmente, debilita o neocórtex, liberando impulsos límbicos e reptilianos.
Animaliza-nos.

O "cigarrinho" e a "cervejinha" também o torna um zumbi, um escravo.

Beber é bom, mas ser livre é ótimo!


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sábado, 4 de junho de 2011

Escola Ipiranga

Sugestão para o novo uniforme de nossas escolas

Numa recente peça publicitária, presentemente veiculada na TV, um forasteiro chega a uma pequena cidade e pergunta a um morador - aonde poderia comprar um pneu?

O nativo sem pestanejar, responde:

- Uai! No Posto Ipiranga.

"E onde eu encontro...", continua o forasteiro a perguntar; enquanto as respostas do interlocutor, invariavelmenete, se repetem: "no Posto Ipiranga".

A idéia, lógico, é passar para o telespectador que o Posto Ipiranga não é apenas um posto.
É um centro de compras, uma loja de conveniências.

E eis que vem o grand finale:

- E aonde posso abastecer? - questiona o forasteiro.
- Aí eu não sei não, senhor. Só perguntando no Posto Ipiranga...

* * *

Algumas de nossas escolas - notadamente da rede particular de ensino - estão virando grandes shoppings.
Fico imaginando, quem foi o "sábio" que pensou:  se os alunos são  "nossos", porque não vender para eles (e lucrar sozinhos)  "nossos" próprios livros? - e aí vieram os tenebrosos módulos.
É verdade que o MEC fez parecido - contratou caras consultorias - e deram a luz aos não menos tenebrosos livros que ensinam português errado e matemática de outro Universo.

Mas em termos de shopping, as privadas ainda são imbatíveis.

O aluno vai para a escola para fazer tudo, menos para estudar de verdade.

- Excursões? - têm.
- Jogos? - têm.
- Shows? - têm.
- Marketing? - tem.

E estudar de verdade?

Há, bom.
Aí, só perguntando no Posto Ipiranga.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Os adversários da boa matemática

É muito descaso...

Depois da língua portuguesa, agora é a matemática!
 

BRASÍLIA - O Ministério da Educação pagou R$ 13,6 milhões para ensinar que dez menos sete é igual a quatro a alunos de escolas públicas da zona rural do país. No segundo semestre de 2010, foram distribuídas com erros graves 200 mil exemplares do Escola Ativa, material destinado às classes que reúnem alunos de várias séries diferentes.
Foram impressos ao todo 7 milhões de livros – cada coleção do Escola Ativa contém 35 volumes. Os erros foram detectados no início do ano, e um grupo de especialistas contratados pelo ministério julgou que eles eram tão graves, tão grosseiros e tão numerosos que não bastava divulgar uma “errata” à coleção.
Os livros com erros foram distribuídos a 39.732 classes multisseriadas da zona rural, presentes em 3.109 municípios e todos os Estados do país. Segundo publicação do MEC, essas classes atendem 1,3 milhão de alunos.
Provocado pelo Estado, o ministro da Educação, Fernando Haddad pediu à Controladoria-Geral da República (CGU) a abertura de sindicância para apurar o tamanho do prejuízo e os responsáveis por ele. Ao mesmo tempo, mandou uma carta aos coordenadores de escolas da zona rural recomendando que os livros do Escola Ativa não sejam usados em sala de aula. A coleção foi retirada do ar também na internet.
“O número de erros é razoável, isso não se resolve com errata”, disse Haddad ao estado, na tarde desta sexta-feira. A reportagem busca informações do MEC sobre o destino da coleção Escola Ativa desde segunda-feira. “Houve uma falha de revisão, essa revisão foi muito malfeita”, admitiu o ministro, insistindo que se trata de um material de apoio às classes multisseriadas no campo. “A interrupção do uso não vai comprometer o ensino, porque esse é um material de uso opcional”, completou.
A última versão da coleção do Escola Ativa teve a impressão encomendada à gráfica e editora Posigraf, de Curitiba. Segundo registro no Portal da Transparência, site mantido pela Controladoria-Geral da União, o trabalho custou aos cofres públicos exatos R$ 13.608.033,33.
O dinheiro seria suficiente para a construção de 36 escolas de educação infantil, segundo cálculo usado recentemente pelo próprio ministério. As 200 mil coleções foram impressas e distribuídas no segundo semestre do ano, sem que percebessem as falhas na edição.
Erros primários. O MEC informou não ter toda a coleção disponível para a consulta em Brasília. Mas, entre os exemplos que condenaram a edição, os erros de matemática são os mais notáveis. Na página 29 do Guia 4 de Matemática, o Escola Ativa convida os alunos a fazer descobertas com números, na companhia dos personagens Joana e Pedro. A página apresenta uma tabela na qual, na qual 10-7=4.
A página 138 do Guia 3, também de Matemática, apresenta tabelas de adição e subtração, para que os alunos confiram os resultados de operações com números entre 9 e 18. Nas tabelas, o Escola Ativa, o aluno da zona rural aprende que 16-8=6 e 16-7=5.
A pedido do MEC, a Controladoria-Geral da República deve abrir sindicância nesta segunda-feira para investigar o caso. O secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC à época da contratação era André Lázaro, atual secretário executivo da Secretaria Nacional de Direitos Humanos. Na última segunda-feira ele disse que a coleção ficara indisponível “para pequenas correções”. Na sexta, não respondeu à reportagem

Ariano Suassuna

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Consumismo

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Uma nova forma de consumismo  em massa vem se instalando nos últimos tempos.
E vem se instalando "com força".
As empresas que abraçaram tal segmento, denominado de "compras coletivas", tornaram-se - do dia para a noite - as novas campeães das bolsas de valores. São o novo filão da hora ou um novo "ouro de tolo".

De qualquer modo esse estranho fenômeno merece reflexão.

Consumir deve ser um  ato responsável, uma resposta a uma necessidade concreta - de preferência respeitando nossas prioridades (como tão bem explicitou Maslow em sua pirâmide).  Não deve, pois, ser um comportamento meramente impulsivo ou compulsivo.
Consumir por consumir é patológico. É um comportamento maluco, primo-irmão do comportamento de idolatrar celebridades ou falsos profetas.

É agir como um zumbi, controlado pela mídia voraz e pelo marketing predador.
É renunciar à sua própria humanidade - que não é outra condição se não a de se ser autônomo.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Para Mário Quintana...


Mario Quintana (1906 - 1994), é um de meu poetas prediletos.
Ilustrei diversas passagens de sua obra na série "ILUSTRE QUINTANA" - a imagem acima é um exemplo dessas ilustrações, outras serão publicadas e outras, ainda, criadas.
Conhecido como o poeta do cotidianos, destacam-se em sua obra poética os livros Pé de Pilão (1968), Apontamentos de História Sobrenatural (1976), Quintanares (1976), Baú de Espantos (1986), Preparativos de Viagem (1987), Velório sem Defunto (1990). 
Em 1981, recebeu o Prêmio Machado de Assis e, em 1981, o Prêmio Jabuti de Personalidade Literária do Ano. 
Pertencente à segunda geração do Modernismo, Mário Quintana incorporou em sua poesia o bom-humor, o coloquialismo e a brevidade característicos das vanguardas modernas e - permitam-me - de um bom blog.