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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Visão Integral


É necessário considerar a cada instante: minha interioridadade, minhas sensações e percepções imediatas, meus relacionamentos, a sociedade em que estou inserido.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

2012




Pensei em deixar uma mensagem para meus leitores, em razão do Ano Novo que se aproxima. 
Algo realista e ao mesmo tempo "esperançoso" - como nos ensinou Ariano Suassuna.
Encontrei algo nesse estilo.
O texto é parte do posfácio do livro A Prática de Vida Integral de Ken Wilber, Terry Patten, Adam Leonard e Marco Morelli. Publicado pela editora Cultrix. 

Ei-lo, ligeiramente adaptado:


Você só Pode Jogar com as Cartas que Recebe

Às vezes, a vida é comparada a um jogo de cartas. Cada indivíduo segura na mão um jogo único. A nossa única opção é aceitar as cartas que recebemos e jogar com elas da melhor maneira possível.
Para isso, temos que perdoar as cartas ruins que recebemos. Podemos desejar cartas diferentes, mas se recebemos um pai irresponsável, acne, um legado familiar de vergonha e alienação, uma voz esganiçada ou uma tendência a engordar, é assim que é.
Podemos ter recebido também cartas especialmente difíceis que afetam grande grupos de pessoas - ter nascido num grupo minoritário perseguido ou numa época ou lugar afetado por guerra, doença, pobreza, opressão política ou étnica, ou poluição ambiental. Essas cartas não são as únicas do nosso jogo mas, no entanto, podem moldar as nossas opções. Mesmo assim, afetam o jogo de cada pessoa de maneira única. Apresentam também desafios (e oportunidades) complexos para a criatividade e a escolha individual.
Seja como for - se não aceitarmos todas as cartas que temos na mão, não poderemos fazer o nosso melhor jogo. Seremos prejudicados por culpa, ressentimento ou aversão a nós mesmos.
O mais importante não é receber cartas melhores, mas jogar as cartas que recebemos com o máximo possível de inteligência e criatividade.
As pessoas que nascem com deficiências às vezes enfrentam suas possibilidades reduzidas com uma coragem, um espírito e uma criatividade que encanta a todos os que entram em contato com elas. As pessoas que nascem com beleza, fortuna e fama fazem às vezes um mau uso de suas vantagens, diminuindo-se e diminuindo os que estão à sua volta.
O primeiro passo é perdoar as cartas que você tem nas mãos.
Abra o coração para as idiossincrasias estranhas, nobres, trágicas, cômicas e humanas que se manifestam como você. Esteja disposto a viver a vida que lhe foi dada. À medida que essa aceitação se enraíza, você pode aproveitar autenticamente a oportunidade única e perfeita do seu nascimento.

sábado, 17 de dezembro de 2011

A Verdadeira Face do Natal



Um Conto de Natal (A Christmas Carol), do britânico Charles Dickens (1812-1870), está, certamente, entre as histórias mais difundidas da literatura ocidental. O enredo nos traz a figura de Scrooge, um rabugento homem de negócios de Londres, sovina e solitário, que não demonstra um pingo de bons sentimentos e compaixão para com os outros. Não deixa que ninguém rompa sua carapaça e preocupa-se apenas com seus lucros. No frio natalino, ele é visitado pelo fantasma de Marley, seu sócio, morto há algum tempo. Esta visita muda a sua vida.
A história foi escrita entre outubro e novembro de 1843 para ser publicada em capítulos no jornal, com ilustrações de John Leech, em dezembro do mesmo ano. O enredo é familiar a todos: foi filmado várias vezes, televisionado, adaptado para o teatro, transformado em desenho animado e até em histórias em quadrinhos. Até mesmo a figura de Scrooge teve descendentes, já que o nome original do Tio Patinhas, personagem de Walt Disney, é Uncle Scrooge.
 
Olhando para os nossos natais contemporâneos, fico a pensar se não são estes - quase - puramente scroogeanos.